Imagem Ilustrativa |
O primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo realizado em Itapecuru-Mirim, aconteceu no Cartório do 1º Ofício no dia 12 de junho de 2014 – Dia dos Namorados – da professora Joseane Fonseca Silva com a cabeleireira Rosa Núbia Carvalho. Silva.
As companheiras em questão são mulheres independentes, inteligentes e determinadas. Rosa Núbia, com 51 anos, era viúva com dois filhos adultos e dois netos e com vários anos exercendo a profissão de cabeleireira, muito popular e querida na cidade e Joseane com 39 anos que tem um filho é professora muito bem conceituada na sociedade.Em bate papo descontraído com Rosa Núbia, para elaboração do texto, esta afirmou que assumiu a sua homossexualidade há doze anos e enfrentou muita discriminação em Itapecuru-Mirim, quando teve outro relacionamento.
As pessoas viravam o rosto e cochichavam à sua passagem. Muitos maridos não deixavam suas esposas frequentarem seu salão, porém ela não se deixou abater e continuou seu trabalho de cabeça erguida com dignidade e respeito a todos, e que hoje as coisas mudaram porque soube dividir o profissional do pessoal.
Ela já está com Joseane há oito anos, em um relacionamento maduro, responsável, comprometido inclusive com as famílias que as apoia sem restrição. Continuando, a cabeleireira falou que nada mudou depois do casamento, elas continuam morando em casas separadas por conveniência das famílias mas a união mais fortalecida pela legalidade, com o contrato da união conjugal instável. Quanto ao processo burocrático, pela questão do pioneirismo, afirma que não houve dificuldade, que foram bem acolhidas no cartório e tudo ocorreu como previsto, dentro da normalidade.
Ela já está com Joseane há oito anos, em um relacionamento maduro, responsável, comprometido inclusive com as famílias que as apoia sem restrição. Continuando, a cabeleireira falou que nada mudou depois do casamento, elas continuam morando em casas separadas por conveniência das famílias mas a união mais fortalecida pela legalidade, com o contrato da união conjugal instável. Quanto ao processo burocrático, pela questão do pioneirismo, afirma que não houve dificuldade, que foram bem acolhidas no cartório e tudo ocorreu como previsto, dentro da normalidade.
O reconhecimento de casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil como entidade familiar, por união estável, foi declarado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de maio de 2011, dando direito legal a esses uniões. No dia 14 de maio de 2013 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Informações do Jornal de Itapecuru