CACHIMBO DA PAZ? TALVEZ

Dr Carlos Junior e Abraão Martins não chegam a um acordo

Foto: Eudes Marinho / Itapecuru Agora.com
A sessão da última quinta-feira (29 de maio) na Câmara de Vereadores de Itapecuru era bem esperada. Abraão compareceria? Carlos Junior responderia aos ataques? Quem viveu e estava presente no plenário viu.José Carlos de Araujo Vieira Junior (PTC) foi o primeiro a fazer o uso da palavra e optou por não se exaltar em sua fala. O mesmo pediu que Abraão Nunes Martins Neto (PT do B) colocasse a mão na consciência e parasse de levar as discussões para o pessoal. O vereador disse não entender essa prática, mesmo admitindo que a imunidade parlamentar seja uma maravilha democrática em nosso país.

Carlos Junior disse não ter se zangado com as críticas contra o seu pai, que é gestor da CAEMA em Itapecuru, pois sendo ele o administrador de um órgão público, tem que ser sim cobrado pela população e seus representantes. O líder da oposição disse que sua chateação foi ter sido chamado para briga física por Abraão, e afirmou que não estudou seis anos em uma universidade para sair brigando em qualquer lugar. “Bonito é o debate”, elucidou Carlos Junior que ainda enfatizou que os pais de ninguém têm a ver com a Câmara, e sobre as denúncias de enriquecimento ilícito de sua família, disse que tudo estar declarado no Imposto de Renda, na mais pura legalidade. Por fim, o vereador pediu que todos parassem de pensar no pessoal.

Se um pedido de paz estava sendo clamado pela oposição, Abraão pareceu não gostar muito da ideia. Em discurso na tribuna, o vereador acusou Carlos Junior de agora posar de “Bom Samaritano”, e que o oposicionista, mesmo que anonimamente, ataca os governistas. Sobre a denúncia, o vice-líder da situação disse ter provado a inadimplência de seu opositor, e que o mesmo agride qualquer um, citando que o líder da oposição já chamou o Prefeito Magno Amorim de estelionatário e ladrão. “Nosso diferencial é a coragem e a personalidade”, afirmou Abraão, que ainda disse que Carlos Junior é doutor em esculhambação e xingamentos, e só acabará com essa tal criticada postura quando seu oponente fizer o mesmo, e começar a respeitar as pessoas. “Minha educação vai depender da sua”, concluiu.

Após as defesas pessoais, a sessão foi encerrada.