Discurso de Carlos Junior marca sessão

Foto Eudes Marinho / Itapecuru Agora.com
Carlos Alexandre Muniz Cruz Lopes (DEM), Manoel Alves Pereira (PSL), Abraão Nunes Martins Neto (PT do B) e Rogério Maluf Gonçalves (PRP) não compareceram ao último encontro de nossos legisladores na Câmara Municipal de Vereadores. Ao pé da letra, a ausência dos dois últimos poderia significar um prato cheio para a oposição “deitar e rolar” em suas críticas, porém não foi o que se viu.Vale lembrar que na sessão anterior, os dois blocos trocaram graves acusações, e houve um princípio de tumulto. Não satisfeito com os ocorridos, José Carlos de Araujo Vieira Junior (PTC) decidiu discursar na tribuna sem nenhuma denúncia em mãos. Apenas expôs o que lhe entristeceu com os fatos.
Dr Carlos Junior não se esquivou do fato de ser líder da oposição e assumiu que é duro sim em seus ataques contra a atual gestão municipal, porém jamais subiu ou subirá à tribuna para tecer críticas de caráter pessoal contra os seus companheiros edis, pois elucida que a vida pessoal dos demais vereadores não lhe diz respeito. Como foi mostrado pelo Itapecuru Agora, o vereador foi acusado de não pagar pedreiros que prestaram serviços na reforma de seu apartamento.Carlos Junior reafirmou que a tribuna é livre e que o vereador tem imunidade parlamentar, entretanto diz que todas as suas denúncias estavam embasadas de fatos e provas. Para ele, todo homem tem a sua história, e contra a história não há argumentos, mas afirma ser um homem trabalhador e não responderia as acusações porque quem as proferiu não estava presente.
Não tendo se agradado com a questão da incitação a agressões físicas, o líder da oposição diz que esta não foi a educação que recebeu, e que não estudou seis anos em uma universidade para se transformar em um brigão, e ainda lembrou boatos em que diziam que ele era um marido infiel. “Só devo satisfação para minha mulher, meus filhos e para Deus”, disse o vereador.
Carlos Junior solicitou que o Presidente da Câmara José de Arimateia Costa Junior (PSDB) tome logo uma medida, pois tais casos estão ultrapassando os limites da legislação, e que prejudica o trabalha do poder em questão e a imagem da Câmara perante a sociedade, citando inclusive exemplos em que foi dito de que ele queria ir para o inferno e queria levar a vereadora Edna Teixeira (PC do B) e o vereador Alexandre Kid para abaná-lo.
Após as defesas pessoais, a sessão foi encerrada.