A
nossa equipe conversou com a Professora Perolina Rosa, que reside no
bairro há 35 anos, e, apesar do grande tempo ali instalada, não explanou
coisas muito positivas sobre o local. Para ela, um dos principais
problemas é a falta de água que, raramente, tem uma distribuição
contínua. “A água raramente vem. Temos uma caixa d’água em que a água
tem força para subir só com bomba. É muito triste essa situação aqui”,
relatou. Outro ponto crítico é a coleta de lixo que, segundo os
moradores, chega a passar semanas sem ser realizado o serviço
corretamente, fato que leva alguns moradores a queimarem seus resíduos
no quintal de casa.
Sobre a
segurança no local, a presença da Polícia está parecendo ser inútil.
“Quando a viatura da Polícia vem com o alarme ligado, já espanta os maus
elementos. Se vem silenciosamente, sempre existe alguém de vigia para
alertá-los. As maiores ocorrências são por causa do álcool, das drogas e
dos roubos. Pela manhã, tudo bem, está toda a vizinhança na porta de
suas casas. Mas, pela noite, fico o tempo inteiro trancada em casa”,
relatou Perolina.
Sobre a questão
das ruas ficou bem visível sua má estrutura. As ruas não são
asfaltadas, e como motoristas e pilotos não controlam a velocidade de
seus veículos, a poeira sobe gradativamente, impregnando a região,
ocasionando problemas de saúde para os moradores. Outra realidade no
quesito em questão são os acidentes, principalmente por volta das 7 da
manhã, quando muitos saem para o trabalho e para a escola. Moradores
afirmaram que a atual administração chegou a prometer a pavimentação e a
construção de uma ciclovia, mas nada muda na região há muito tempo.
A
população do bairro Torre, mesmo desesperançosa, torce para que todos
os problemas sejam solucionados o mais rápido possível, mas admitem que
se tivessem uma melhor condição financeira, já teriam ido embora dali.
Informações:http://www.itapecuruagora.com/
Fotos:Cristiano Dias
Fotos:Cristiano Dias
