Destaque Empresarial


A ousadia e perseverança de uma jovem empresaria!

Apesar da pouca idade, Ana Paula (29) demonstra a bravura de uma guerreira. Obstinada, desde cedo aprendeu que ter independência era o primeiro passo para se tornar uma profissional de sucesso. E em busca disso, ela ousou. Rompeu barreiras, foi além. Enquanto as mocinhas de sua idade tinham outras pretensões e curtiam as baladas da vida, Ana (como é carinhosamente chamada pelos amigos) se dividia entre os estudos e o trabalho. Aos 15 anos, enquanto as amigas adolescentes concluíam o ensino médio, ela precocemente já ingressava na faculdade.

Ana Paula abriu as portas de sua casa para receber a equipe do Local Notícias e, com exclusividade, contou sobre sua trajetória de vida, suas conquistas, as dificuldades e o apogeu do sucesso empresarial, onde hoje sob seu comando administra duas unidades da C&C Cobrança Jurídica, atendendo centenas de cidades e pouco mais de mil empresas.

Ao chegar à casa de Ana Paula, ela como sempre nos recebe sorridente, disposta, apesar de cansada. Já são pouco mais de 20 horas, no dia seguinte ela viaja cedo, logo ao raiar do sol, para atender mais um cliente. E assim não para, hoje em Chapadinha, amanhã em Itapecuru Mirim, depois em Magalhães de Almeida, e depois Chapadinha de novo. A agenda exaustiva não a desanima que apesar da correria vem colhendo bons frutos. Recentemente ela fechou um contrato com todo o grupo Landry, além das Casas Sharlom, Ceará Frangos, entre outras. Quando pergunto como ela dá conta de tanto trabalho, com o mesmo sorriso de sempre ela responde: “E vem mais uma unidade aí!”

Ana ingressou no ramo de cobranças jurídicas há dez anos, quando trabalhou para o grupo Edson Queiroz, no Ceará. Ao voltar para Chapadinha, há três anos, decidida arregaçou as mangas e montou a C&C Cobrança Jurídica, e com pouco mais de dois anos, bravamente, abriu a segunda unidade, em Itapecuru-Mirim e já prepara-se para a terceira loja, agora em São Luís.

Ana Paula é aquela mulher que a sociedade chama de polivalente, que são capazes de compreender a necessidade da velocidade nos negócios, da abrangência dos comportamentos humanos, da flexibilidade e controle nas emoções, das inovações no ambiente profissional, das criatividades na organização do lar e do amor no convívio familiar. Ou seja, são excelentes em tudo que fazem.

Confira agora a entrevista completa com a jovem e talentosa empresária, Ana Paula Ferreira de Oliveira.

LN- O que é a C&C

Ana- A sigla vem de Consultoria e Cobrança, mas hoje o foco mesmo é parte de cobrança extra-judicial. E o que seria essa cobrança? É aquela que a gente procura resgatar débitos em atrasos. Fazemos uma cobrança amigável, onde o cliente recebe uma notificação para comparecer ao escritório com prazo de três dias afim de fazer uma negociação amigável, ou seja, aquela que não é executada em juízo. O acordo é feito na própria C&C e lá mesmo é efetuado o pagamento, só repassamos para a credora, no caso a empresa que nos contrata. Não obtendo êxito na cobrança amigável, a gente parte para a execução judicial, função essa de responsabilidade do escritório do Dr. Raimundo Marques, onde mantemos uma parceria.

LN- Quais os serviços que ela disponibiliza?

Ana- Hoje trabalhamos com consultoria empresarial, física e jurídica. Disponibilizando de consultas ao SPC, SERASA e protesto em geral. Trabalhamos ainda com o “Intouch”, uma espécie de localizador que fornece toda a árvore genealógica do cliente, através do nome completo ou CPF. (Lembrando que dispomos de autorização jurídica para utilizar desse serviço.) Além do Cálculo Exato, da Receita Federal, ou seja com 1% de juro e 2 de multa; com a Cordia Comunicações, que é um sistema de telefonia onde temos acessos a telefone e endereços (próprio da C&C). E por fim o Cálculo, tanto extra-judicial, quanto custas judicial e honorários advocatícios e o IBGE.

LN- A C&C mantém parceria com algum órgão?

Ana- Receita Federal, IBGE, SPC, SERASA, INPC ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

LN- Como surgiu a idéia de montar a empresa e porque Chapadinha?

Ana- Eu trabalho na aera há 10 anos, tanto na área de consultoria como cobrança. Trabalhei na AMEX, (maior empresa de cobrança do Grupo Queiroz, no Ceará), e foi justamente lá que adquiri experiência na área. Como eu tinha o desejo de voltar para o Maranhão, eu analisei em que eu poderia trabalhar. De inicio pensei em colocar uma empresa de consultoria, mas por Chapadinha ainda ser uma cidade pequena para essa área, eu investi r no setor de cobrança. Então fiz uma pesquisa e verifiquei que no Maranhão não tinha uma empresa voltada para esse setor, e apostei na idéia. Colocar uma empresa deste porte não é fácil, pois precisa de pequenas treinadas, programas sofisticados e toda uma estrutura. Comecei devagar, pegando poucas empresas, para poder dá conta do recado e oferecer um serviço de qualidade. Escolhi Chapadinha, não só porque minha família é daqui, e eu também, apesar ter ido morar fora ainda muito pequena, mas porque também acredito no potencial do município.

LN- Foi difícil, sendo tão jovem, e ainda mulher?

Ana- Muito! Primeiro porque ninguém me conhecia, fui embora ainda muito pequena, então teria primeiramente que ganhar a confiança das pessoas. A minha propaganda era de boca em boca e porta em porta. E o negocio era algo inovador, ninguém conhecia como funcionava esse tipo de serviço, não se tinha uma empresa nesse ramo no interior do Estado. Então as pessoas achavam o que?Que eu ia recolher suas notas promissórias, boletos, duplicatas, etc, pegar um cobrador e ele de porta em porta fazer a cobrança. E não é assim que funciona. De início, os empresários relutaram muito, pois eles pensavam que colocando os débitos na minha mão, eles receberiam aquele valor, mas aquele cliente nunca mais voltaria na loja dele. Então aos poucos fui tirando esse “pré-conceito” que havia e mostrando que toda a parte de cobrança e negociação era com a gente, ela só iria receber o débito. E que nossa negociação não é aquela que deixa o cliente coagido ou ameaçado. Na verdade é mais interessante para o cliente que ele pague em um escritório especializado, pois ele só paga o juro legal, podendo ainda parcelar de acordo com o seu ganho. Já na própria loja, se ele for renegociar o debito ele paga o juro da loja.

LN- Qual o perfil do público atendido pela C&C?

Ana- Não temos um público alvo, hoje atendemos tanto pessoa física como jurídica. Trabalhamos com bancos, escolas, imobiliárias, lojas, até com mala direta etc. Por exemplo, se chegar um cliente com uma única nota promissória nós atendemos, bem como empresas com uma grande demanda.

LN- Quais cidades que ela atende hoje?

Ana- Além do estado do Maranhão, estamos atendendo empresas no Distrito Federal, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A pretensão é atingir todo o Brasil!

LN- Quem são seus clientes?

Ana- São muitos (risos), entre eles temos os Banco Finasa e Bonsucesso, Grupo Landry, Lojas Sharlom, Ceará Frangos.

LN- Qual a diferença da C&C para as demais empresas do ramo na região?

Ana- Existem muitas empresas no mercado que trabalham com cobranças,mas acabam sendo mesmo prestadoras de serviços. A diferença delas para a C&C Cobrança Jurídica, é que as outras trabalham elas pegam os débitos das empresas, seja pequena ou grande porte, elas fazem uma negociação com o cliente, mas não têm a preocupação de receber o débito. O cliente faz o acordo com a prestadora de serviço, só que ela não tem o compromisso de receber o débito. Já na C&C, ela localiza o cliente, faz o acordo, ela recebe e assume o compromisso de repassar para a empresa.

Informações:Local Notícias