Falta de água no Conjunto Habitacional Rafisa Buzar vira rotina e revolta moradores em Itapecuru Mirim/MA

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O drama da falta de água no Conjunto Habitacional Rafisa Buzar, em Itapecuru-Mirim, tem se agravado nos últimos meses, especialmente aos fins de semana, transformando o que deveria ser uma ocorrência pontual em um problema recorrente e revoltante para os moradores. 

Até o momento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) não apresentou nenhuma explicação oficial sobre a instabilidade no abastecimento.

Moradores do conjunto relatam, por meio das redes sociais e grupos de WhatsApp, a angústia causada pela ausência de um bem essencial. Muitos afirmam estar há dias sem água nas torneiras, o que afeta diretamente atividades básicas como tomar banho, cozinhar e manter a higiene pessoal e doméstica. A indignação cresce diante do silêncio da concessionária responsável pelo fornecimento.

A situação não é isolada. Moradores do povoado Entroncamento também enfrentam problemas semelhantes. Diante da crise, o vereador Daniel da Cerâmica protocolou, junto à Caema, um pedido formal para que as cobranças das contas de água desses consumidores sejam suspensas até que o fornecimento seja plenamente restabelecido.

Segundo o parlamentar, a solicitação é um reflexo do sentimento de injustiça vivido por centenas de famílias que pagam por um serviço essencial que não está sendo prestado de forma adequada. "Não se pode cobrar por aquilo que não se entrega. É o mínimo de respeito com o cidadão", declarou.

Enquanto isso, a população segue no aguardo de uma resposta concreta e de ações urgentes que devolvam a normalidade ao abastecimento de água nas comunidades afetadas.

Com a palavra, o gerente regional da Caema.

DA REDAÇÃO – Cristiano Dias (Jornalista)
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