O primeiro crime ocorreu em 1º de julho, quando um homem foi morto na rua Chafir Buzar, próximo à antiga feirinha. Nove dias depois, em 10 de julho, José, conhecido como “Zé da Burra”, foi executado dentro de casa, no bairro Torre, enquanto dormia.
A situação se agravou em 17 de julho, quando dois homicídios e uma tentativa foram registrados em poucas horas. Pela manhã, um homem identificado como “Pepeto” foi assassinado dentro de casa, na rua São Raimundo, por criminosos armados e encapuzados. Uma segunda pessoa que estava no local também foi baleada, mas conseguiu fugir. Já à tarde, no bairro Vinagre, moradores encontraram o corpo de Fabrício, abandonado em um matagal com marcas de tiros.
Na noite de 28 de julho, Adriano, conhecido como “Chupeta”, foi morto a tiros na Vila Paciência, por volta das 23h, sendo o quinto homicídio do mês.
No dia 5 de agosto, o vendedor ambulante “Napú” foi executado com um tiro na cabeça, sem chance de defesa, no bairro Torre. O crime gerou revolta na população. Três dias depois, em 8 de agosto, um jovem foi morto por dois homens em uma moto, próximo a uma festa no bairro Piçarra. Testemunhas relataram cerca de cinco disparos de pistola calibre .40.
O caso mais recente ocorreu nesta segunda-feira (11), no povoado Entroncamento, onde o taxista Marcos foi encontrado morto dentro de casa, com sinais de violência. Nada foi levado.
Nos últimos dias, dois intensos tiroteios no bairro Lago Encantado aumentaram ainda mais a tensão. A sensação de insegurança é crescente, e moradores temem que a cidade esteja vivendo uma crise de violência sem precedentes.
Registro Profissional nº 0001652 – SRP/MA
Texto extraído de grupos de WhatsApp de Itapecuru