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Uma moradora de Itapecuru-Mirim, que preferiu não se identificar, denunciou ter sido vítima de um crime que vai além do furto. Após ter o celular roubado durante as festividades de aniversário da cidade, a mulher afirma que teve sua identidade usada por criminosos para disseminar conteúdo pornográfico por meio de um perfil falso nas redes sociais.
Segundo a vítima, dias após o roubo, ela e uma prima começaram a receber mensagens e imagens com teor sexual explícito, supostamente enviadas de um perfil que se passava por ela. Entre os conteúdos, estavam fotos de um homem expondo suas partes íntimas, além de mensagens com conotação sexual, como uma em que o autor perguntava se a mulher “gostava de Pix”, num claro tom de insinuação. Também foram enviadas imagens de uma mulher, reforçando o conteúdo inapropriado.
A situação se agravou no último dia 26, por volta das 23h, quando a filha da vítima — uma criança com transtorno do espectro autista — teve acesso acidental às mensagens ao manusear o celular da mãe. A mulher relatou profunda preocupação com os possíveis impactos emocionais sobre a filha.
Mesmo sem o aparelho, a vítima ainda possui acesso ao seu perfil no Facebook, que acredita estar sendo utilizado pelo criminoso para enganar contatos e disseminar os conteúdos. Em uma das conversas, o suspeito chegou a pedir desculpas, o que indica que pode conhecer a verdadeira dona do celular.
A vítima informou que já reuniu provas, incluindo capturas de tela do perfil falso e das mensagens recebidas, e vai apresentá-las à Polícia Civil para que o caso seja investigado.
A orientação é clara: qualquer pessoa que receba mensagens suspeitas desse perfil deve evitar qualquer interação, procurar contato direto com a verdadeira proprietária da conta e registrar denúncia junto à Polícia Civil ou à Delegacia de Crimes Virtuais.
📍 Da Redação – Cristiano Dias (Jornalista)
Registro Profissional nº 0001652 – SRP/MA
