Vereadores dirigem suas atenções à saúde pública de Itapecuru Mirim
Na sessão do dia 19/03 (segunda-feira) estiveram presentes os vereadores Sebastiana Costa Cardoso (PSD); José de Ribamar Domingues (PSC); Raimundo Índio do Brasil Bandeira de Melo (PSB); José de Arimatéia Costa Junior (PSDB); Wilson Aires (PMDB); José Carlos Gomes Rodrigues Junior (PSDB); Samoel Campelo (PHS) e Josivaldo Rodrigues da Costa (PT); e nela, saúde foi o tema principal dos debates.
No expediente do dia, o Projeto de Lei nº 003/2012, que regulamenta o serviço de táxi no âmbito do município de Itapecuru Mirim e as Indicações números 017, 018 e 019/2012, que solicitam, respectivamente, reparos na estrutura da Escola Municipal Leonel Amorim no povoado Pau Nascido; o asfaltamento das ruas do conjunto habitacional Miguel Lauande, bairro Torre e a criação e implantação de um Cursinho Pré-Vestibular, mantido pela Prefeitura para atender aos jovens de Itapecuru Mirim . Não houve matéria a ser deliberada na ordem do dia, somente o Projeto de Lei nº 003/2012 foi encaminhado a Comissão de Justiça e Legislação e as Indicações foram deferidas pela Mesa-Diretora.
No pequeno expediente, o vereador JR disse ser um jogo de empurra-empurra, entre Estado e Município, os problemas sérios por que passa o serviço de saúde oferecido à população de Itapecuru Mirim, citando o fechamento do ambulatório do Hospital Regional Adélia Matos Fonseca.
Prontamente, num aparte, o vereador Índio do Brasil explicou aos vereadores: “Senhores vereadores, infelizmente, é difícil a sociedade aceitar, mas, depois que foi municipalizada a saúde, os municípios estão recebendo os recursos para a Atenção Básica. O atendimento do ambulatório (consultas) o hospital vinha fazendo de forma errada, até que o atual secretário Ricardo Murad passou a exigir o cumprimento da lei e que caso os hospitais do Estado do Maranhão continuassem fazendo o trabalho que hoje é de responsabilidade do município, os gestores dessas unidades de saúde seriam penalizados, porque estão fazendo uma ação e quem está recebendo para fazer essa ação é o município. O hospital é para atender, exclusivamente, urgência e emergência”.
Nas explicações pessoais, o vereador Índio do Brasil fez uso da palavra e destacou: “Saiu uma Portaria do Ministério da Saúde determinando que todo atendimento no serviço público de saúde precisa ter um cadastro no SUS. O que está ocorrendo, a população carente que necessita de atendimento nos hospitais, inclusive nos postos de saúde, está pernoitando, mesmo debaixo de chuva, na porta da antiga secretaria de Saúde para fazer o seu cartão do SUS. Procurei a secretaria para saber se tem um planejamento para ver a possibilidade de abrir outros postos de atendimento. Hoje, passei e tinha lá uma multidão, e o que é pior, só estão atendendo 25 senhas por dia. Presenciei semana passada as pessoas na fila, na chuva, só para não perder a vez para tirar o seu cartão. A cada dia que passa piora a situação para as pessoas que necessitam da saúde pública. Vou falar com a secretária de Saúde para saber o que pode ser feito em relação a esse problema”.
Continuando o discurso: “Me perguntaram como é que pode fazer o servidor de determinada secretaria, que estuda de segunda a sexta, para ser compensado o trabalho dia de sábado. Tive conhecimento que dentro da secretaria de Saúde tem uma servidora, que tem cargo comissionado, e está fazendo faculdade de Medicina, de segunda a sexta, para pagar os horários que está devendo aos sábados. Eu pergunto: Será que é normal? A secretaria funciona aos sábados? É mais um caso para a gente apurar, pois estão prejudicando o trabalho, porque essa servidora é uma gestora e é paga pelo erário público”, declarou.
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