História de Itapecuru em ruínas


Rampa da Beira Rio

A atual realidade de um tempo que não volta mais. Quem não se lembra das rampas de Itapecuru que foram utilizadas diversas vezes antes de existir a ponte sobre o rio Itapecuru, hoje me pergunto o que houve com as rampas que tanto contribuiu com o engrandecimento do nosso município, rampas estas que trouxeram alegrias e tristezas, onde muitos se utilizavam como embarque e desembarque de passageiros e de cargas.
Apesar de não ser de Itapecuru me entristece o tal esquecimento do poder público que hoje pouco da importância é como se tirassem um pouco da história de Itapecuru, como se o passado não existisse na mente daqueles que vivenciaram cada história. Rampas estas que estão deterioradas pelo tempo, cheias de mato e sem nenhum acompanhamento, até mesmo para resguardar o patrimônio que é nosso e que está esquecido pelos nossos governantes.
Se não fossem os moradores mais antigos que precisam tirar do seu próprio bolso para fazer a devida limpeza do local. As rampas da beira rio se encontram eu um verdadeiro abandono, muito mato, e sem contar com a falta de segurança  onde é constante ver usuários de drogas que utilizam o local, sem contar com a falta de respeito de quem mora naquelas próximidades, onde moradores sofrem represália quando reclamam.

Rampa ao lado do antigo Siqueira

A rampa que fica próximo ao antigo Siqueira é de lamentar, mas a situação e triste. Onde foi palco de grandes alegrias, principalmente quando se fazia eventos naquele local e hoje ficou esquecido pelo tempo. Quem não se lembra que vinham excursões de São Luis e outros municípios todo final de semana para banhar no rio Itapecuru,  os mesmo utilizavam a rampa para chegar até o rio.

Hoje é dura a realidade em que se encontra a rampa cheia de mato que impossibilita de alguém chegar até a beira do rio para banhar. Moradores falam que a limpeza nunca foi feita e que quando querem limpar tem que tirar dinheiro do próprio bolso para poder limpar.
É dura a realidade, agora o que nos resta é a saudade, e aguardar que algum órgão competente tome o posicionamento dessa história que nos entristece e nos faz voltar ao passado.
Reportagem e fotos: Cristiano Dias
Revisão Ortográfica: Elaíne Cristina.