Uma equipe de artistas está em Itapecuru para
realizar apresentações gratuitas ao público. Eles fazem parte do Grupo
Laborarte (Laboratório de Experimentações Artísticas), de São Luís, e fazem um trabalho
itinerante de divulgação cultural pelo Maranhão. Antes de vir para Itapecuru eles
se apresentaram em Caxias,Codó e Imperatriz. Durante os meses de agosto e setembro eles se
apresentaram em praças de diversas cidades do Maranhão.
Em
Itapecuru eles apresentaram uma peça na praça Gomes de Sousa. A peça,
intitulada “A Peleja de Casemiro Côco em Lendas Emaranhadas”, conta a história
do namoro de Casemiro e Madá ao som do cacuriá. A palavra “emaranhadas”
significa, a um só tempo, misturadas e Maranhão. Os personagens são bonecos manipulados pelos atores, o que remete o público a
lembrar da infância, pois essa técnica lembra o circo, o teatro mambembe, o
improviso. Por isso, também, a peça chama a atenção de diversas crianças.
Na narrativa, o Coronel Zé Bigode interfere no namoro e sequestra Madá. Dois
artistas fazem mediação com o público, ajudando Casemiro a encontrar Madá. A
atriz Camila Reis interpreta canções e toca o tambor, além de, em certo
momento, fazer parte da plateia e fazendo perguntas aos presentes, que responde
ao chamado. O ator Jean Carlos é o responsável por contar a história através da
linguagem dos sinais (libras) para os deficientes auditivos presentes.
Na busca por Madá, surgem as lendas, personagens e encantamentos do Maranhão,
além de desafios para Casemiro Côco. Ele enfrenta a Mangunda, Ana Jansen e a
serpente que vive no subsolo de São Luís para encontrar sua amada. A interação
entre personagens e público enriquece o trabalho e resgata o teatro de rua. E
isso é reforçado pelo tema tratado, voltado para a cultura maranhense. O teatro
de bonecos mamulengo foi reconhecido em 2015 como Patrimônio Cultural
Brasileiro.
Hoje dia (04) à oficina foi realizada no colégio Manfredo Viana e depois no Colégio Jesus Maria José. Já a tarde o espetáculo foi realizado na praça Gomes de Sousa com a linguagem em Libras para os deficientes auditivos.Vale lembrar que o projeto é amparado pela Lei de Incentivos a Cultura. Fazendo parte da semana do Teatro. Por conta das eleições foi transferido duas vezes.E importante que avisem todos os amigos simpatizantes, grupos teatrais e estudantes.
Hoje dia (04) à oficina foi realizada no colégio Manfredo Viana e depois no Colégio Jesus Maria José. Já a tarde o espetáculo foi realizado na praça Gomes de Sousa com a linguagem em Libras para os deficientes auditivos.Vale lembrar que o projeto é amparado pela Lei de Incentivos a Cultura. Fazendo parte da semana do Teatro. Por conta das eleições foi transferido duas vezes.E importante que avisem todos os amigos simpatizantes, grupos teatrais e estudantes.
O som do tambor tocado por Camila – que também toca uma
flauta para salvar Casemiro Côco do ataque da serpente – remete o público às
tradições maranhenses e aos ritos da Ilha de são Luís, com suas lendas e
mistérios. Ao final, o coronel é derrotado e o casal consegue ficar junto.Fazem parte do grupo Camila Reis Ayckran Silva, Sandra Oliveira (responsável
pela confecção dos bonecos), Tieta Macau, Jean Carlos e Luana Reis, que assina
o texto e a direção.
Da redação